Na manhã da última sexta-feira (07), os servidores da rede federal de saúde do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 03, realizaram um ato público na entrada do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), fechando a Avenida Brasil por alguns minutos. À tarde, representantes do Núcleo Regional do Ministério da Saúde (Nerj), propuseram a elaboração de uma portaria definindo a jornada de 30 horas semanais para os serviços realizados em turnos ininterruptos, em moldes semelhantes à Portaria nº 1281/2006 e ao Decreto 1590/95, que já tratam das 30 horas semanais.

    Cerca de 200 servidores aguardaram o desenrolar das negociações do lado de fora do prédio do Nerj, na Rua México, 128, no Centro, depois de terem participado do ato unificado no HFB. Eles encontraram as entradas do prédio fechadas por grades metálicas, mas protestaram contra a arbitrariedade com diversas palavras de ordem.

    No que se refere ao ponto eletrônico, embora tenha concordado com o fim do banco de horas previsto anteriormente, o governo voltou a alegar que a adoção do controle biométrico é uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU). Outras propostas apresentadas hoje pelo governo foram a abertura da mesa regional de negociação, a partir da próxima semana, e a elaboração de um parecer dos ministérios da Saúde e do Planejamento questionando parecer anterior da Advocacia- Geral da União (AGU), que recomendava o fim do direito dos servidores ao duplo-vínculo.

    Na próxima segunda-feira (10), às 14h, haverá uma assembleia dos grevistas no auditório do Sindsprev/RJ (Rua Joaquim Silva, 98 – Lapa, próximo aos Arcos), para que os servidores de todas as unidades federais decidam sobre os rumos do movimento.

    Também na segunda-feira, às 15 horas, os sindicatos da saúde estarão reunidos na sede do SinMed/RJ, para fazer a sua avaliação e dar encaminhamento ao movimento.

    O presidente do SinMed/RJ, Jorge Darze, está empenhado em conseguir a marcação de uma audiência com os Ministros do Planejamento e da Saúde para que as lideranças sindicais possam retomar as negociações sobre a pauta da greve.

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