Geraldo Ferreira passou a faixa presidencial da Federação Nacional dos Médicos para Otto Baptista, na última quarta-feira (1º), durante solenidade de transmissão de cargo na sede da FENAM, em Brasília. Durante a cerimônia de posse Dr Geraldo foi condecorado com a comenda Charles Damian. Esse tributo representa a maior condecoração da FENAM em reconhecimento daqueles que dedicaram a vida ao sindicalismo.
 
Continuidade
Geraldo Ferreira continua contribuindo com a Fenam, eleito para o triênio 2015-2018 no cargo de Secretário de Finanças. Além de presidir o Sindicato dos Médicos do RN até 2016, Geraldo atualmente é Diretor de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) e Vice-presidente da Confederação Médica Latino-Americana e do Caribe (CONFEMEL).
 
Confira trecho da entrevista de Geraldo Ferreira a Revista Fenam:
 
Natural de Marcelino Vieira, cidade pequena do interior do Rio Grande do Norte, Geraldo Ferreira chegou à presidência da FENAM em 1º de julho de 2012. Há três anos à frente da instituição, em entrevista especial, ele revela quem é o presidente da FENAM na gestão 2012/2015.
 
 
FENAM – Como resumir a experiência de três anos dirigindo a FENAM? O que reflete uma gestão?
 
Geraldo Ferreira – Três anos dirigindo a Fenam significaram representar e defender 400 mil médicos e defender uma saúde de qualidade para 200 milhões de brasileiros.
Foi preciso consolidar um projeto, unificar o pensamento, envolver-se com todas as instâncias que interagem com a saúde: instituições, ministérios, justiça, gestores, prestadores, congresso, sociedades de especialidades, conselhos, órgãos internacionais; bem como fazer laços, estabelecer alianças, disputar interesses, confrontar erros, combater equívocos, más intenções ou propósitos. Não é pouco, nem é fácil. Para tudo isso, você tem de ter um grupo coeso e estimulado ao seu lado. Eu tive a sorte de ter conseguido reunir, em torno de minha administração, um grupo de líderes com conhecimento, boas intenções, propósitos e devoção à luta pelos médicos e pela medicina. Tenho a consciência que refleti, na minha administração, as lutas, angústias, sonhos, expectativas, frustrações, anseios dos médicos do Brasil.
 
FENAM – Todo mundo mira o topo, mas chegar ao topo seria conviver e administrar tempestades? Quais as principais qualidades de um administrador?
Geraldo Ferreira – Se eu, em algum momento, for fazer um relato de minha vida, diria que se luta muito para alcançar o topo de uma situação ou instituição e, quando imaginamos que podemos relaxar, lá vêm as tempestades. É uma coisa curiosa porque lembra inclusive elementos da geografia, no alto há mais vento, ventos fortes e tempestade. Mas é também um lugar privilegiado: um planalto de onde pode-se ver melhor o que acontece e como.
Todas as instituições que presidi – Sociedade Norteriograndense de Anestesia, Associação Médica do Rio Grande do Norte, Sindicato, Cooperativa Médica e FENAM, tive duras lutas, ao chegar à presidência, para consolidar, impedir divisões ou destruição e promover os avanços com os quais me comprometi. Na FENAM foi igual a essas outras experiências, só que em nível e grau diferentes. Foi onde eu enfrentei as mais duras tempestades e questões que interessavam à 400 mil médicos e 200 milhões de brasileiros.
 
Um administrador precisa reunir informações para consolidar o conhecimento da situação ou para enfrentar a situação e a competência para a realização dos propósitos. Além de ter as informações, o conhecimento e a sabedoria precisa ter capacidade de transformar os propósitos em realidade palpável. Para isso, é preciso saber planejar, construir alianças, estabelecer elos e gerenciar os objetivos, ou seja, defini-los, controlá-los e executá-los.

 

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