Guilherme Soares Dias O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) vai passar a atender as rodovias estaduais de Mato Grosso do Sul. A ampliação no atendimento a urgências e emergências começará por cidades localizadas no entorno da Capital, como Nova Alvorada do Sul, Jaraguari, Aquidauana, Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo e Terenos. A autorização para elaboração de estudos para implementar os serviços foi feita pelo Ministério da Saúde, segundo o coordenador do Samu em Campo Grande, Eduardo Cury. Ele diz que o projeto detalhando as cidades que serão atendidas, o número de ambulâncias e o valor a ser investido ficará pronto em 60 dias. Cury acredita que a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência nas cidades no entorno de Campo Grande e nas rodovias que ligam essas cidades a Capital aconteça ainda neste ano. “É um período de eleição. Isso atrapalha a reforma de prédios e contratação de pessoas, mas a intenção é que comece a funcionar ainda este ano”, afirma. A intenção, segundo ele, de colocar equipes nas rodovias é estabilizar os casos de urgência e emergência nos locais de origem. Com a implantação do Samu nas cidades do entorno de Campo Grande, a Central de Regulação, que hoje é municipal, passará a ser regional, fazendo o encaminhamento dos pacientes para os hospitais que possuem vagas. Cury diz que o investimento maior será nas cidades em que não há sala para atendimento de emergências. “Será necessário implantá-las para realizar o atendimento nas cidades que terão ambulâncias do Samu”, diz. O repasse do Ministério da Saúde é de R$ 13 mil para cada Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Móvel que existe na cidade. As prefeituras também precisarão dar contrapartida para garantir o funcionamento do serviço. A implantação do serviço nas cidades no entorno da Capital e nas rodovias é um processo para incluir as 78 cidades do Estado no atendimento. “Vai otimizar o trabalho do Samu, dando maior suporte às pessoas tanto na cidade quanto nas rodovias”, afirma Cury. Dessa forma, a intenção é que em dois anos, três centrais de regulação atendam todas as cidades do Estado. Assim, a central de regulação de Campo Grande atenderia 32 cidades das regiões central, norte e oeste de Mato Grosso do Sul, a de Dourados atenderia 35 cidades da região sul, e a de Três Lagoas 11 cidades da região leste. ESTRUTURA Em Dourados, o serviço funciona desde 31 de março e conta com equipe formada por quatro ambulâncias, 52 profissionais, entre médicos, técnicos de enfermagem e atendentes. O custo do serviço é de R$ 136 mil por mês, dividido entre União (50%), Estado (25%) e Município (25%). Na Capital, o Samu atende, em média, 1 mil casos todos os dias desde 2005. São 260 profissionais, nove viaturas de atendimento básico baseadas nos Centros Regionais de Saúde (CRSs) e duas viaturas de atendimento avançado, localizadas no centro da cidade. O serviço custa R$ 450 mil por mês, pagos na mesma proporção estabelecida para Dourados. Já Três Lagoas, a 334 quilômetros ao leste da Capital, terá o serviço a partir do mês que vem. Serão formadas três equipes do serviço, que devem atender 150 mil pessoas na cidade e na região, formada por cinco municípios (Brasilândia, Água Clara, Bataguassu, Selvíria e Santa Rita do Pardo). O custo mensal será de R$ 50 mil. Em todo o Brasil, o Samu tem 130 bases e chega a 1.066 municípios. Dessa forma, o atendimento está disponível para 97,9 milhões de pessoas, segundo Ministério da Saúde. SERVIÇO: O Samu atende pelo telefone 192. A ligação é gratuita. (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 15.05.2008)

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