“Já existe uma estratégia e estamos tentando administrar a situação com a prefeitura da Serra e de Vitória. Temos um trunfo nas mãos e vamos mostrar as mazelas que os médicos estão vivendo dentro dessas prefeituras”, afirmou Baptista. O sindicato também deverá se reunir hoje com médicos de Guarapari,que vão decidir se aderem ou não à paralisação em apoio aos colegas de Vitória e da Serra.
A greve deverá abarcar as unidades de saúde dos bairros e também as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O sindicato garante que os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.
PROTESTO
Segundo o presidente do Simes, a paralisação é uma forma de protesto contra o Programa Mais Médicos, do governo federal, e também uma exigência por melhores salários e melhores condições de trabalho.
Os profissionais exigem o pagamento de piso salarial de R$ 10.412 para carga horária de 20 horas semanais; segurança armada nas unidades de saúde; pagamento do adicional de insalubridade em 40% sobre o salário-base e incorporação dos adicionais ao salário-base.
“Queremos a incorporação dos adicionais, que são vários, ao salário. Consideramos isso como ‘penduricalhos’ que o médico nunca vai levar para a sua aposentadoria ou quando estiver inativo”, argumentou Baptista. Ele também acrescentou que há uma série de estratégias – não reveladas – que serão cumpridas a partir de sábado, antes do início da paralisação dos médicos.