A Fundação Clara de Assis (FCA) de Campo Grande realiza no domingo (09/08), a partir das 19h, o I Seminário Sul-Matogrossense de Bipolaridade. Será debatido o tema “As várias abordagens clínicas da bipolaridade”. Entre os palestrantes estão a psiquiatra e professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Danusa Céspedes Guizzo Ayache; a psicóloga e psicoterapeuta Lisiane Mosena; e o filósofo clínico e fundador da filosofia clínica Lúcio Packter. O seminário será realizado no anfiteatro da Câmara de Dirigentes Logistas de Campo Grande (CDL), à rua Antônio Corrêa, nº 417, Vila Glória. Do 8 ao 80 O Transtorno Bipolar do Humor, anteriormente denominado de psicose maníaco-depressiva, é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. Estas mudanças vão desde oscilações normais, como nos estados de alegria e tristeza, até mudanças patológicas acentuadas, como episódios de mania, hipomania, depressão e mistos. É uma doença de grande impacto na vida do paciente, de sua família e sociedade, em vários setores da vida do indivíduo, como nas finanças, saúde, reputação, além do sofrimento psicológico. É relativamente comum, acometendo aproximadamente 8 a cada 100 indivíduos, manifestando-se igualmente em mulheres e homens. A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. Sabe-se que os fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença. Em geral, os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos estressores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada. Tratamento O tratamento, após o diagnóstico preciso, é medicamentoso, envolvendo uma classe de medicações chamada de estabilizadores do humor, da qual o carbonato de lítio é o mais estudado e o mais usado. A carbamazepina, a oxcarbazepina e o ácido valpróico também se mostram eficazes. Um acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por um longo período, sendo que algumas formas de psicoterapia podem colaborar para o tratamento. Serviço Outras informações sobre o I Seminário Sul-Matogrossense de Bipolaridade podem ser obtidas pelo telefone (67) 3026-5005 ou pelo e-mail: fundacaoclaradeassis@hotmail.com. (fonte: CRM-MS, com ABC da Saúde – 05.08.09)

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