Karine Cortez A conscientização das pessoas para a importância de se tornarem doadores de sangue é o maior desafio da Hemorrede de Mato Grosso do Sul, que possui hoje 6 mil doadores/mês, e da Sociedade Brasileira de Hematologista e Hemoterapia (SBHH). A informação foi repassada ontem pelo coordenador da SBHH, Dante Langui, que acredita na mudança de cultura do doador brasileiro. “Estamos lutando para que nossa população se conscientize de que doar é um ato de cidadania e passe a realizá-lo com assiduidade pelo menos uma vez por ano. Isso já acontece nos países de primeiro mundo”, enfatizou Dante. Ele permanece até hoje em Campo Grande participando da III Jornada de Hemoterapia, que se iniciou ontem e e será finalizada neste sábado. A secretária de Estado de Saúde, Beatriz Figueiredo Dobashi, abriu o evento e afirmou que a política do sangue fortalece as políticas públicas de saúde e o Governo do Estado tem investido na reorganização das hemorredes locais por meio de reformas e adequação dos prédios onde ocorrem os atendimentos, reequipação dos centros de coleta de sangue e novas contratações de médicos, bioquímicos e auxiliares. “Estamos vivendo um novo tempo na saúde de Mato Grosso do Sul. Os profissionais são dedicados e serão beneficiados pela produtividade. Continuaremos nossa parceria com os novos prefeitos para garantir a continuidade da qualidade das hemorredes”, afirmou. A jornada reúne centenas de pessoas entre acadêmicos e profissionais da saúde. “Nossa idéia é, através do evento, trocar idéias com os profissionais e passar novas informações sobre os avanços da especialidade”, enfatizou o coordenador da Hemorrede no Estado, Osnei Okumoto. Ainda segundo Osnei, o sangue é o setor mais regulado do País, pois deve ter alta qualidade e não pode ser comercializado. Auto-hemoterapia O diretor da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Dante Langhi, fez questão de ressaltar que a prática da auto-hemoterapia é a retirada de sangue do paciente e reinjetado no músculo do braço ou nas nádegas. Para Dante, isso não passa de “charlatanismo”. Segundo ele, esse tipo de tratamento não tem explicação científica, não sendo recomendado pela SBHH. “Essa prática pode causar contaminação do paciente e provocar uma grave infecção”, disse Dante. (fonte: jornal Correio do Estado – 20.09.08)

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