Ao deixar a presidência do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS), após 20 meses à frente da entidade, o médico Sérgio Renato de Almeida Couto fez uma balanço da sua gestão e mencionou as conquistas da clásse médica no Estado. Durante ato de posse dos novos conselheiros e de eleição do novo presidente, realizado na última quarta-feira (01/10), Couto apontou a politização do Conselho como uma das marcas da sua administração. “Buscamos sempre trabalhar a conscientização dos médicos de que é importante lutar pelas reivindicações, buscar conhecer os trâmites políticos e ser persistentes. Fomos várias vezes a Brasília lutar pelos interesses da classe médica. Tivemos algumas decepções, mas que nos demonstraram que não podemos jamais desistir”, disse. O ex-presidente lembrou que, em parceria com o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (SinMed) e a Associação Médica de Mato Grosso do Sul (AMMS), o CRM-MS realizou no mês de setembro um debate com a presença de 11 dos 15 médicos candidatos a vereador em Campo Grande. “Foi um momento único de discussões com aqueles colegas que disputam um cargo político, mas que também representarão os médicos na Câmara”, afirmou. Couto apontou ainda a realização de cursos de capacitação aos médicos – Curso de Educação Médica Continuada e Curso de Ética Médica – como fundamentais para aproximar os profissionais do CRM-MS, ampliando a função da entidade e desmistificando o papel meramente punitivo. Parcerias O CRM-MS foi sede de sessão itnerante da Câmara Municipal de Campo Grande e parceiro de iniciativas como o Congresso Acadêmico de Medicina, organizado pelo Centro Acadêmico de Medicina Günter Hans. Também foi à praça Ary Coelho conscientizar a população sobre a precariedade do Sistema Único de Saúde (SUS) e a necessidade de aprovação urgente da Emenda 29, no Congresso Nacional. Estrangeiros Na gestão de Couto foi ainda realizado o Fórum sobre Revalidação de Diplomas Estrangeiros, que contou com a participação de representantes dos ministérios das Relações Exteriores, da Educação e da Saúde, além do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e resultou na Carta de Campo Grande, documento com propostas para alterar as normas existentes para a revalidação de diplomas estrangeiros, de modo a incluir um exame nacional e uma prova prática, coordenados pelo Ministério da Educação e aplicados pelas universidades públicas. “Não temos uma visão xenófoba. Que os profissionais venham, mas que sejam devidamente avaliados e estejam aptos para exercer a Medicina”, reiterou Couto. Fiscalização O ex-presidente do CRM-MS enfatizou que o setor de fiscalização da entidade foi atuante e fundamental para a constatação da precaridade a que são submetidos profissionais da saúde e pacientes. Os casos foram denunciados pelo Conselho ao Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPE). (fonte: CRM-MS – 02.09.08)

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