Os problemas de superlotação nos hospitais públicos de Campo Grande se refletem diretamente em dificuldades no atendimento realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ontem, uma ambulância ficou “retída” no Hospital Universitário (HU) por aproximadamente três horas. O paciente, um idoso de, 81 anos, recebeu atendimento, mas a maca não foi devolvida à ambulância e os profissionais do Samu tiveram de ficar aguardando a liberação. “E um absurdo, eles tinham condições de transferir o paciente de, maca”, reclama Cury. Ao entrar no hospital, Cury e a promotora , de Justiça da Cidadania, Sara Francisco da silva” constataram que havia macas disponíveis, mas o paciente não tinha sido transferido para o outro equipamento. A reportagem acompanhou a visita ao hospital. O problema, de acordo com, Cury, é enfrentado diariamente e prejudica o atendimento na Capital. “Enquanto a ambulância está parada no hospital, outras pessoas poderiam estar precisando de atendimento”, diz o médico. Em alguns casos, a situação é ainda mais grave. Os pacientes ficam até três horas recebendo atendimento dentro da própria ambulância por falta de vagas no hospital. “O Hospital Universitário é o que fica mais tempo retendo as macas”, afirma Cury. (MC) (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 24.07.2008)
Serviço de urgência sofre com situação
24/07/2008 | 00:00