Daniela Rocha Os servidores da Saúde de Mato Grosso do Sul entregaram ontem um abaixo-assinado com 600 assinaturas ao líder do governo na Assembléia Legislativa, Youssif Domingos (PMDB), 44 anos. O objetivo é conseguir uma audiência com o governador André Puccinelli (PMDB) para discutir o reajuste salarial da categoria. Os profissionais reivindicam acesso ao projeto de lei do Executivo que dispõe sobre os reajustes individuais de cada categoria. O texto ainda não chegou à Assembléia. “Só sabemos que os reajustes ficarão entre 7% e 21%, mas não sabemos qual será o índice da Saúde”, diz o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social (Sintass) de Mato Grosso do Sul, Júlio César das Neves, 42. O sindicato representa cerca de 4,2 mil profissionais do setor no Estado. Só em Campo Grande são 2,2 mil, que trabalham no Hospital Regional (HR), entre médicos e serviços-gerais. Os salários-base variam de R$ 360 (nível fundamental) a R$ 800 (nível superior), e a categoria quer pelo menos um aumento de 13%. Como forma de protesto, os servidores do HR trabalharão hoje com roupas pretas ou tarjas pretas no braço. “Caso não se abra um canal de negociação com o governo não descartamos a possibilidade de realizar greve”, afirma Neves. Segundo ele, é preciso corrigir distorções salariais que já eram para ter sido sanadas em março de 2006, quando foi aprovado o Plano de Cargos e Carreira da categoria. De acordo com o plano, o salário-base do servidor com nível fundamental de ensino deveria ser de R$ 400. Os de nível médio receberiam R$ 480, enquanto os de nível superior teriam vencimentos de R$ 800. “Até hoje não conseguimos implantar completamente esses pisos. Se isso ocorresse agora, já seriam necessárias correções para que o salário-base não ficasse abaixo do mínimo (R$ 415)”, afirma Neves. (fonte: jornal O Estado de Mato Grosso do Sul – 16.04.2008)

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