Sete dos 28 profissionais que se inscreveram para atuar no programa Mais Médicos em Natal desistiram ainda no primeiro mês de trabalho. Já foram realizadas até agora duas chamadas, cujo resultado soma 21 bolsistas atuando na capital.

     Na última ‘leva’, segunda-feira passada, o secretário municipal de Saúde, Cipriano Maia, recepcionou mais 11 estrangeiros e um brasileiro com formação em Cuba para compor o programa em Natal.

     Na primeira chamada, realizada no mês de setembro, exclusiva para brasileiros com formação no Brasil, oito médicos se inscreveram. Dois deles sequer chegaram a se apresentar. Dos outros seis, apenas uma continua no programa.

     Portanto, todos os que desistiram fazem parte do primeiro grupo. São eles: Onor Henrique de Farias Neto, Thiago Costa de Araújo Dantas, Fernando Sérgio de Macedo Caldas, Patrícia de Oliveira Marques Coelho e Gaspar Saldanha Crespo Júnior.

    Há duas razões apontadas para a desistência. Enquanto a coordenação do programa garante que os médicos não concordaram com a carga de 40 horas semanais, o Conselho Regional de Medicina (Cremern) diz que a falta de estrutura e condições de trabalho espantou os profissionais.

      “Não é nem a falta de pagamento, pois muitos foram embora antes mesmo de completar um mês. Eles viram que não tinha estrutura assim que chegaram”, aponta o presidente do Cremern, Jeancarlo Fernandes Cavalcante.

     Entretanto, para o coordenador do Programa Mais Médicos no estado, Hugo Mota, esse índice de desistência aconteceu porque os profissionais não aceitaram a carga de 40 horas semanais recomendada pelo programa.

     Fato é que as desistências estão todas no grupo de brasileiros com formação no Brasil. Esgotado esse requisito, e não atingida a meta, a segunda chamada abriu espaço para médicos brasileiros formados fora do país e estrangeiros.

     Para o presidente do Cremern, a adesão total de estrangeiros e brasileiros que estavam fora do país se deu por ser uma oportunidade para esses profissionais voltarem a atuar na terra natal, além de ser uma forma de eles fugirem da crise econômica europeia.
 

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