Cada vez mais, os brasileiros têm acesso a matérias jornalísticas, programas televisivos, séries e documentários sobre a medicina e a saúde no Brasil, muitas vezes expondo ações e posicionamentos do Conselho Federal de Medicina (CFM). O ano de 2016 já começou com exemplos de como a mídia busca atender aos anseios dos espectadores de conhecer a realidade da saúde e da profissão médica no país.
 
Nos cinco domingos de janeiro, por exemplo, o Fantástico, da Rede Globo, exibiu a série Residentes 1, no qual mostrou a experiência de seis jovens recém-ingressos em programas de residência médica em especialidades como anestesia, cirurgia geral, oncologia e ginecologia e obstetrícia. No mesmo mês, entre os dias 18 e 22, o Repórter Brasil, da TV Brasil, veiculou a série de cinco reportagens Nos corredores do SUS. Com ajuda de especialistas e entidades, como CFM, Universidade de Brasília (UnB), Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) e Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), mostrou os desafios do sistema.
 
No Brasil, o CFM tem sido fonte recorrente em matérias de caráter informativo ou didático que tratam de temas como diretrizes éticas e técnicas da medicina. A autarquia aparece ainda como importante analista – ou mesmo interventora – quando o assunto é o Sistema Único de Saúde (SUS) ao denunciar questões que afetam o atendimento dos brasileiros e o trabalho dos profissionais.
 
Para o presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, a autarquia se consolida, atualmente, como uma referência na área da saúde, contribuindo para a construção de sentidos sociais sobre o setor. “Esse nosso papel é absolutamente consonante com uma interpretação mais expansiva das leis que criaram os conselhos; ou seja, hoje atuamos em um âmbito social que se une à nossa missão fiscalizadora, normatizadora e judicante. Em defesa do relevante interesse público, intervimos e nos posicionamos sobre o que afeta a sociedade. Neste processo, a mídia é um canal fundamental”, enfatizou o dirigente.
 
A jornalista Rose Angélica Nascimento, chefe de Redação do SBT Brasília, confirma a projeção do CFM na pauta saúde. Segundo a profissional, para o melhor esclarecimento do público, é essencial buscar fontes com respaldo técnico e acadêmico. “O CFM tem nos ajudado muito. É bem comum o consultarmos para esclarecer algumas dúvidas e sempre contamos com a disponibilidade dos médicos em nos atender, com o intuito de fazer uma cobertura jornalística fiel à verdade.”
 
A opinião é partilhada pela produtora do Fantástico, Luciana Osório :“O CFM se encaixa como a principal instituição brasileira a tratar de assuntos que envolvem medicina. É uma fonte obrigatória para quem desenvolve pautas relacionadas às ciências médicas e à prática dos profissionais médicos”. Ainda de acordo com ela, o tema da saúde se impõem no noticiário porque os brasileiros que dependem do SUS conseguem encontrar nas reportagens de televisão informações importantes que contribuem para a luta pelos seus direitos. “Pautas relacionadas a esse tema são muito frequentes hoje e se tornam uma ferramenta para alavancar debates na sociedade”, avalia.
 
 
Fonte: Jornal Medicina Nº 253 • FEVEREIRO/2016 
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