Pela primeira vez, desde 1961, Campo Grande registrou índice de umidade de 7,5% e temperatura de 42,4ºC. Os registros são da quinta-feira, dia 13, segundo o meteorologista da Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal) Natálio Abrão. Ele explicou que por conta da alta temperatura e baixa umidade, os equipamentos de monitoramento climático entraram em alerta cinco vezes entre 16h10 e 16h35, quando o patamar voltou a não menos insuportáveis 10%. Nesta sexta, 14, uma névoa seca encobriu a cidade, resultado de uma inversão térmica provocada pela chegada de frente fria que chegou ao Sul do País. A frente fria, porém, ainda não trouxe a esperada chuva para Campo Grande, que já completa 50 dias de estiagem. A previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) é de temperaturas mínimas de 16ºC e 17ºC até segunda-feira, dia 17. As máximas devem atingir 40ºC. O Inmet também prevê chuva, mas somente pancadas isoladas e trovoadas ao longo do dia entre sábado, dia 15, e segunda-feira. A umidade do ar, porém, não deve apresentar melhoras, ficando em médias de 15% até a segunda-feira. O instituto mantém o alerta para a baixa umidade do ar. Segundo o meteorologista, o calor intenso está entre os principais sinais da chegada da primavera. A estação deve aliviar a umidade do ar, que apresenta melhoras já na próxima semana. Os baixos índices de umidade, atípicos para o mês de setembro, deixaram em alerta a Defesa Civil em Campo Grande e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A Defesa Civil decidiu não interromper as aulas para monitorar a saúde das crianças. O problema ainda pressionou o sistema de abastecimento de água da Capital, que assistiu aumento de 10% no consumo, sendo um dos fatores para a falta d’água em diversos bairros. Fonte: Campo Grande News

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