Qual a relação entre a medicina paliativa e o movimento conhecido como choosing wisely? Como a telemedicina pode ajudar nos cuidados paliativos?

Esses são alguns dos questionamentos que serão debatidos no webinar “Novos rumos da Medicina Paliativa”, promovido no próximo dia 08 de junho, das 18h às 19h30, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A inscrição é gratuita e o webinar será transmitido pelo canal do CFM no youtube (acesse aqui).

“O webinar será mais uma ação educativa do CFM com o intuito de reforçar a importância dos conhecimentos técnico-científicos e éticos da Medicina Paliativa no provimento da assistência digna e humanizada para todos os pacientes”, afirma a coordenadora da Câmara Técnica (CT) de Medicina Paliativa do CFM, Maíra Dantas, que vai presidir o evento. O webinar terá a coordenação da anestesiologista e professora de Bioética e Cuidados Paliativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Úrsula Bueno do Prado Guirro.

A primeira palestra será da intensivista Rachel Moritz, que é autora dos livros “Cuidados Paliativos nas Unidades de Terapia Intensiva” e “Conflitos Éticos do Viver e do Morrer” e também faz parte da CT de Medicina Intensiva do CFM, vai falar sobre o tema “Choosing Wisely: como a Medicina Paliativa pode ajudar?”.

O choosing wisely é uma iniciativa da American Board of Internal Medicine Foundation (ABIM Foundation) para estimular profissionais de saúde e pacientes a conversarem sobre uso correto e adequado de exames diagnósticos e intervenções em saúde, evitando procedimentos desnecessários ou que possam levar ao dano.

Em seguida, o professor associado e chefe da disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP e integrante da comissão do CFM que prepara uma nova regulamentação da telemedicina no Brasil, Chao Lung Wen, e o presidente da Associação Nacional de Cuidados Paliativos, Douglas Henrique Crispim, vão falar sobre Telemedicina Paliativa.

Área de atuação – A medicina paliativa é reconhecida como área de atuação pelo CFM desde 2011. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2003, a Medicina Paliativa visa melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças crônicas e com outras patologias sem perspectiva terapêutica curativa. É imprescindível a garantia ao paciente dos cuidados que aliviem sintomas e transtornos provocados pelas enfermidades, durante todo o curso do adoecimento.

De acordo com o CFM, a Medicina Paliativa pode ser exercida por especialistas em Clínica Médica, Oncologia, Geriatria, Gerontologia, Pediatria, Anestesiologia e Medicina de Família e Comunidade. Esses profissionais cursam um ano a mais para receber o título de paliativista, concedido pela Associação Médica Brasileira (AMB).

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